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quarta-feira, 20 de maio de 2015

O que é um Médium ? As várias mediunidades












O que é um Médium. As várias mediunidades

Médiuns são criaturas de sensibilidade aguçada, que podem registar a presença de espíritos e podem, também, transportar-se para o Plano Espiritual e descrever cenas e factos.  Podem ouvir espíritos e emprestar o seu corpo físico para servir de veículo de manifestação temporária de espíritos desencarnados.

O facto de o indivíduo ser médium não lhe confere, necessariamente, a coroa de santificação.  Médium é apenas um trabalhador da verdade que, quanto mais moralizado e evangelizado for, melhor terá condições de servir ao próximo e de ser veículo de espíritos superiores.  Médiuns existem no Espiritismo e fora dele.  O Espiritismo não inventou os médiuns; a Doutrina Espírita procura educar, orientar e ajudar o médium a cumprir fielmente o preceito cristão de "dar de graça aquilo que de graça recebemos".

Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse facto, médium.  Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo.  Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos.  Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns.  Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva.  É de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos. 


Médiuns de efeitos físicos

Os médiuns de efeitos físicos são particularmente aptos a produzir fenómenos materiais, como os movimentos dos corpos inertes, ou ruídos, etc.  Podem dividir-se em médiuns facultativos e médiuns involuntários.

Os médiuns facultativos são os que têm consciência do seu poder e que produzem fenómenos espíritas por acto da própria vontade. 

Os médiuns involuntários ou naturais são aqueles que nenhuma consciência têm do poder que possuem e, muitas vezes, o que de anormal se passa em torno deles não se lhes afigura de modo algum extraordinário.  Isso faz parte deles, exactamente como se dá com as pessoas que, sem o suspeitarem, são dotadas de dupla vista. Manifestam-se em todas as idades e frequentemente em crianças ainda muito novas.  


Médiuns sensitivos, ou impressionáveis

Chamam-se assim às pessoas suscetíveis de sentir a presença dos Espíritos por uma impressão vaga, por uma espécie de leve roçadura sobre todos os seus membros, sensação que elas não podem explicar.

Esta faculdade desenvolve-se pelo hábito e pode adquirir tal subtileza, que aquele que a possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a natureza, boa ou má, do Espírito que lhe está ao lado, mas até a sua individualidade, como o cego reconhece, por um certo não sei quê, a aproximação de tal ou tal pessoa.  Torna-se, com relação aos Espíritos, verdadeiro sensitivo.  Um bom Espírito produz sempre uma impressão suave e agradável; a de um mau Espírito, ao contrário, é penosa, angustiosa, desagradável.  Há como que um cheiro de impureza.


Médiuns ouvintes

Estes ouvem a voz dos Espíritos. Algumas vezes é uma voz interior, que se faz ouvir no foro íntimo; outras vezes, é uma voz exterior, clara e distinta, como a de uma pessoa viva.  Os médiuns audientes podem, assim, travar conversação com os Espíritos.


Médiuns falantes

Os médiuns audientes, que apenas transmitem o que ouvem, não são, a bem dizer, médiuns falantes.  Estes últimos, as mais das vezes, nada ouvem.  Neles, o Espírito actua sobre os orgãos da palavra, como actua sobre a mão dos médiuns escreventes.  Querendo comunicar-se, o Espírito se serve do órgão que se lhe depara mais flexível no médium. A um, toma da mão; a outro, da palavra; a um terceiro, do ouvido.  O médium falante geralmente exprime-se sem ter consciência do que diz e muitas vezes diz coisas completamente estranhas às suas ideias habituais, aos seus conhecimentos e, até, fora do alcance de sua inteligência.  Embora se ache perfeitamente acordado e em estado normal, raramente guarda lembrança do que diz.  Alguns há que têm a intuição do que dizem, no momento mesmo em que pronunciam as palavras. 


Médiuns videntes

Os médiuns videntes são dotados da faculdade de ver os Espíritos.  Alguns gozam dessa faculdade em estado normal, quando perfeitamente acordados, e conservam lembranças precisas do que viram.  Outros só a possuem em estado sonambúlico, ou próximo do sonambulismo. A possibilidade de ver em sonho os Espíritos resulta, sem contestação, de uma espécie de mediunidade, mas não constitui, propriamente falando, o que se chama médium vidente. 

O médium vidente julga ver com os olhos, como os que são dotados de dupla vista; mas, na realidade, é a alma quem vê e por isso é que eles, tanto vêem com os olhos fechados, como com os olhos abertos; donde se conclui que um cego pode ver os Espíritos, do mesmo modo que qualquer outro que tem perfeita a vista. 


Médiuns curadores

Este gênero de mediunidade consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem recurso a qualquer medicação.  Dir-se-á, sem dúvida, que isso mais não é do que magnetismo.  Evidentemente, o fluido magnético desempenha aí importante papel; porém, quem examina cuidadosamente o fenómeno sem dificuldade reconhece que há mais alguma coisa.  Todos os magnetizadores são mais ou menos aptos a curar, desde que saibam conduzir-se convenientemente, ao passo que nos médiuns curadores a faculdade é espontânea e alguns até a possuem sem jamais terem ouvido falar de magnetismo.  

Médiuns de pressentimentos


O pressentimento é uma intuição vaga das coisas futuras.  Algumas pessoas têm essa faculdade mais ou menos desenvolvida.  Pode ser devido a uma espécie de dupla vista, que lhes permite antever as consequências das coisas actuais e a filiação dos acontecimentos.  Mas, muitas vezes, também é resultado de comunicações ocultas e, sobretudo neste caso, é que se pode dar aos que dela são dotados o nome de médiuns de pressentimentos.


Em resumo:

A mediunidade pode fazer-se sentir de diversas formas, uma das quais é ser-se dotado da percepção extra-sensorial que permite que seja sentida a presença de energias / entidades espirituais, com as quais se pode dialogar verbalmente ou pelo pensamento (esta última mais usual), dependendo do grau de evolução mediúnica, estas entidades podem até ser vistas numa forma física com que se apresentem. Esta mesma capacidade mediúnica pode permitir que quando em contacto com outro ser humano seja perceptivo ou intuído o pensamento do outro, uma vez que o próprio pensamento é uma forma de energia, e um médium com capacidade de captar energias pode capta-las nas mais diversas formas. 

A mediunidade permite ao seu portador receber mensagens através de comunicações, que poderão ocorrer durante um estado de tranquilidade (relaxamento), durante o sono, e até em completa vigília. Este tipo de comunicação é sempre acompanhada de sensações muito fortes, há sempre algo que nos chama a atenção, um determinado pormenor, uma determinada sensação, um determinado sentimento que nos invade, um pensamento que ressoa e se repete até que lhe seja dada a atenção que solicita. 

Fontes:
Curso Básico de Espiritismo – AEE-SP
Livro dos Médiuns – Allan Kardec



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