Translate / Google Tradutor

domingo, 26 de abril de 2015

A ORAÇÃO

A Oração

“Conta uma velha lenda budista que, uma vez, uma mulher invocava centenas de vezes por dia o nome de Buda, sem jamais entender a essência dos seus ensinamentos. 

Depois de dez anos, tudo o que conseguiu foi aumentar a sua amargura e o seu desespero, acreditando que não era ouvida. Um monge budista percebeu o que estava a acontecer e, certa tarde, foi até à sua casa: 

Sra. Cheng, abra a porta!” 

A mulher irritou-se e fez soar um sino, sinal de que estava a rezar e não queria ser perturbada. 

O monge insistiu várias vezes: 

Sra. Cheng, precisamos de conversar! Venha até aqui fora um minuto!” 

Furiosa, ela abriu a porta com violência e disse: 
Que tipo de monge é você, que não percebe que estou a rezar?” 

E responde o monge 
Eu chamei-a apenas quatro vezes e veja como a senhora ficou zangada. Imagine o que o Buda deve estar a sentir, depois de ser chamado durante dez anos!” 

E conclui: 
Quando chamamos com a boca, mas não sentimos com o coração, nada acontecerá. Mude a sua maneira de invocar Buda. Entenda o que Ele disse e não precisará de mais nada”.

A oração torna-se ineficiente quando a fazemos com pensamentos, palavras e sentimentos mecânicos. 

Rezar mecanicamente não activa as forças fluídicas divinas, torna-se sim nu mero exercício rotineiro. 

Ao rezar com o coração, sem fazer das palavras um acto mecânico, a pessoa liga-se directamente aos aspectos divinos da sua existência. 

Qualquer oração muito repetida corre o risco de perder a eficácia. Devemos evitar a oração displicente e recitativa tipo ladainha, pois é ineficaz, por lhe faltar o sentimento espiritual que faz a nossa alma vibrar em intimidade com o Criador. 

Vale mais uma oração de poucos minutos, com toda a concentração, vibração e emoção, do que rezar durante horas mecanicamente repetindo palavras decoradas. 

Rezar por encenação é pura perda de tempo.

Jesus disse: “Quando orardes, não sejais como os hipócritas que gostam de se exibir nas sinagogas e nas esquinas das ruas, orando para serem vistos pela gente”.

A oração é fácil e a sua técnica é simples. A sua grandeza está na simplicidade. A oração deve ser semelhante à conversa que uma criança tem com o seu pai. A forma como se expressa não importa. O importante é o que quer dizer.

Converse com Deus na sua própria linguagem. Diga tudo com as suas próprias palavras, Ele compreenderá.”


Fonte: Manual Terapeuta Profissional - Johnny De’ Carli



Veja Também
Ataques Psíquicos

SIGA este blog aqui :

Eu Sou GRATA

Eu Sou GRATA